O estudo consistia em colocar crianças numa sala, isoladas de distrações, onde lhes era oferecido uma recompensa (um marshmallow) entregue no mesmo momento ou, se estas conseguissem resistir à tentação de o comer, era-lhes oferecida uma maior recompensa (dois marshmallows), se estas esperassem o retorno do adulto (aproximadamente 15 minutos).
Na ausência do adulto verificaram-se diferentes comportamentos nas crianças.
Umas delas tentavam tapar os seus olhos de forma a não olhar para a guloseima, outras batiam na mesa, puxavam os seus cabelos, tocavam na guloseima, e por fim, algumas simplesmente comiam o marshmallow logo após a saída do adulto.
Das mais de 600 crianças testadas a minoria comeu de imediato o marshmallow. Das que resistiram por algum tempo apenas um terço resistiu o tempo suficiente até ao segundo marshmallow.
Nesta experiência concluiu-se que o fator determinante foi a idade das crianças, e em estudos posteriores evidenciou-se uma correlação entre os resultados da experiência e o sucesso das mesmas, as crianças que foram capazes de esperar mais tempo apresentaram tendência de ter melhor êxito na vida, desempenho escolar, etc.
Alguns anos após este teste foram analisadas imagens cerebrais dos participantes onde se verificaram diferenças entre os que manifestaram alto ou baixo tempo de espera pela maior recompensa principalmente em duas áreas especificas deste órgão: o cortéx pré-frontal (mais ativo nas que resistiram durante mais tempo) e no striatum ventral (área relacionada com a dependência em drogas).
Mariana Oliveira, 12ºA
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