Cada indivíduo possui uma sexualidade própria, ou seja, possuímos diferentes fantasias, perversões e, consequentemente, diferentes maneiras de repressão. Freud define a homossexualidade como uma perversão polimorfa (capacidade de experimentar múltiplas formas de prazer).
Para Freud, a homossexualidade foi tratada como um desenvolvimento natural do indivíduo, como uma variante da função sexual e nunca como uma doença.
"É uma grande injustiça e também uma crueldade, perseguir a homossexualidade como se esta fosse um delito"; esta passagem foi transcrita de uma carta enviada por Freud, em resposta ao pedido de ajuda de uma mãe que queria 'curar' a homossexualidade do filho.
Ao longo do tempo, a homossexualidade foi vista como uma doença, ou como uma perversão, outros defendiam até a sua inexistência. A visão atual, proposta por Elizabeth Roudinesco, influenciada por Freud, nega a possibilidade da homossexualidade resultar de uma relação exclusiva com a mãe e nega também a formação desta característica da sexualidade durante o estádio em que se manifesta o Complexo de Édipo. Roudinesco contudo renega o caráter biológico da homossexualidade e defende que esta está ligada à cultura.
Maria Inês nº 16
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