sexta-feira, 22 de março de 2019

Gravidez muda cérebro da mulher

Gravidez muda cérebro da mulher

Qualquer mulher grávida passa por uma série de mudanças seja a nível hormonal, físico ou biológico. Mas, e o cérebro?
A verdade é que estudos feitos por cientistas comprovam que este órgão sofre alterações que estão presentes até pelo menos 2 anos após o parto. O estudo com ressonâncias magnéticas cerebrais observou o cérebro de um certo número de mães antes e depois da sua primeira gravidez, assim com o cérebro dos pais (companheiros das mulheres grávidas presentes nesse estudo).
No cérebro dos homens, não foram registadas alterações. Porém, o estudo revelou que, numa primeira gravidez, a massa cinzenta (camada externa do cérebro que contém os corpos celulares dos neurónios) encolheu em tamanho após a gravidez.

O que ao contrário do que as pessoas pensam, não significa qualquer tipo de perda das funções, mas sim uma sincronização e reorganização dos circuitos neuronais que optimizam o cérebro para melhor desempenhar a tarefa de ser mãe. Este encolhimento é parecido ao observado durante a adolescência.
Os cientistas defendem ainda que estas mudanças nas mães fazem parte de um processo de adaptação e de especialização para o momento especial da maternidade.
Rosa Gomes n°19

Pais são esquecidos após nascimento de um filho?

Pais são esquecidos depois do nascimento de um filho?
Após o nascimento de um bebé são vários os pais que afirmam que as suas esposas passam a dedicar toda a sua atenção ao recém-nascido. A questão que estes colocam a si mesmos é o porquê? Será que a relação criada anteriormente é quebrada com o nascimento de um filho?
A verdade é que mesmo antes de nascer o bebé estabelece já uma relação com a sua mãe, e mesmo depois do nascimento é esta que o irá amamentar (processo este que dá continuidade à mesma relação já estabelecida no útero). Podemos concluir então que a mãe apresenta uma relação com o bebé que se encontra um pouco inalcançável à vista de um homem que não possui características biológicas que o permitam dar à luz um filho nem mesmo amamentar. Mas, tudo isto não passam de meras inseguranças pois como é óbvio o pai têm também um papel muito importante e crucial no crescimento do filho, apesar de numa fase mais precoce desse crescimento (como é o estádio oral) o seu papel ser talvez um pouco mais indireto.

Levando em consideração os aspetos referidos, podemos então afirmar que um filho não vêm quebrar a relação estabelecida entre mãe e pai, mas sim fortalecer, se os progenitores assim o permitirem. Pois as relações estabelecidas entre pai e filho são tão fortes quanto estes queiram que ela seja. :D
Rosa Gomes n°19

Processo de Identificação


Em psicanálise, o processo de identificação define-se como sendo um processo psicológico no qual um sujeito assimila um aspeto/atributo de outro, que vê como um modelo, e molda a sua personalidade, de forma total ou apenas parcial, de acordo com esse mesmo modelo.




Foi Freud, o “pai” da psicanálise, quem pela primeira vez deu grande importância a este assunto, dizendo que este era um dos processos pelo qual todo o ser humano passa durante o desenvolvimento da sua personalidade (estádios de desenvolvimento).



Segundo a teoria psicanalítica de Freud, o processo de identificação decorre durante o estádio fálico (entre os 3 e os 5/6 anos de idade) e está intimamente relacionado com o complexo de Édipo. É neste estádio psicossexual que se dá então o complexo de Édipo, onde a criança se vai sentir atraída pelo progenitor do sexo oposto, vendo o progenitor do mesmo sexo como um rival. Posteriormente, a criança vai-se começar a identificar bastante com o progenitor do mesmo sexo e vai passar a vê-lo como um modelo a seguir, adotando alguns dos seus comportamentos.



É devido ao processo de identificação que, frequentemente, vemos as crianças desta faixa etária a imitarem os comportamentos dos pais. Por exemplo, vemos as meninas a quererem maquilhar-se e usar sapatos de salto alto, tal como as mães e os meninos a quererem fazer a barba da mesma forma que os seus pais a fazem.



É através do processo de identificação que as crianças vão superar o complexo de Édipo, daí a sua importância.



Ângela Freitas

INTROSPEÇÃO EXPERIMENTAL

O método da Introspeção foi o primeiro método a ser utilizado pela psicologia cientifica para verificar o funcionamento da mente. O criador deste método foi o psicólogo alemão Wundt.
Uma introspeção é quando um sujeito tem consciência e observa os conteúdos dos seus próprios processos mentais, destacando-se as crenças, as imagens mentais, memórias, emoções, e também conceitos, raciocínios, associação de ideias, etc.

Introspeção Experimental - Wundt


A Introspeção Experimental é usualmente estimulada na psicoterapia e na psicanálise, nas quais o sujeito reflete sobre as consequências das suas ações e seu modo de pensar de forma a diminuir o seu sofrimento em situações futuras, com a ajuda do psicólogo que analisa e interpreta a descrição do paciente.


Introspeção Experimental - Psicanálise



Assim a Introspeção Experimental (ou introspeção controlada) é um método analítico que pode ser dividido em 3 momentos:

  1. O sujeito vive um certo estado da consciência auto-observando-se;
  2. O sujeito descreve/relata ao psicólogo o sucedido e o que se passa na sua mente;
  3. O psicólogo regista e posteriormente interpreta e obtém resultados.


Introspeção Experimental - Psicoterapia


Apesar deste método ter sido utilizado diversas vezes e por muitos psicólogos, tais como, Jean Piaget e Sigmund Freud, ao longo do tempo começou-se a perceber que este possuía bastantes limitações. Essas limitações podem ser divididas em 2 tipos: limitações quanto à objetividade e limitações quanto à amplitude.

Quanto à objetividade alguns exemplos de limitações são:
  • Alguns estados de consciência, devido à sua intensidade emocional, tornam a sua descrição pouco rigorosa;
  • Diferentes pessoas podem descrever de formas distintas o mesmo fenómeno;
  • Nem todos os estados de consciência podem ser verbalizados de forma fiel.

Quanto à amplitude, como exemplos de limitações temos:
  • Tem apenas como objeto os processos mentais conscientes;
  • Não é aplicável no campo da psicologia infantil nem psicologia animal.

Atualmente, face a estas limitações, a Introspeção Experimental é apenas utilizada como complemento de outros métodos.


Mariana Oliveira

quinta-feira, 21 de março de 2019

O Mito da Inferioridade da Mulher

Diariamente ouvimos falar em desigualdade de género, principalmente na inferioridade da mulher. Sabemos o que é, sabemos como a combater, mas sabemos o porquê da existência desta ideia, o seu surgimento? 




A desigualdade de género caracterizou a sociedade de classes, originada há cerca de dois mil anos atrás, perdurando nos seus três períodos de maior relevância (escravatura, feudalismo e o capitalismo). Esta sociedade (o Estado, a Igreja e as instituições familiares) atribuía a sua dominância ao sexo masculino, resultando então o Mito da Superioridade Masculina. E porquê? Ora não existe nenhum motivo razoavelmente aceitável, os homens são socialmente superiores porque são naturalmente superiores, foram dotados pela Natureza de atributos físicos e mentais. 
Por esta mesma lógica formulou-se um mito equivalente relativamente ao estatuto social do sexo feminino, beneficiando o sexo oposto: as mulheres são socialmente inferiores, porque são naturalmente inferiores aos homens (Mito da Inferioridade Feminina). E qual é motivo desta inferioridade? Pois bem, é que as mulheres são mães, foram condenadas pela Natureza a uma posição inferior. 




Na verdade, isto não passa de uma plena mentira. Quem rebaixou a mulher e elevou o homem foi simplesmente a sociedade de classes. Foi esta sociedade que proporcionou ao sexo feminino diversas desigualdades, inferioridades, discriminações e retirou o seu direito de participar nas tarefas mais altas da sociedade, exaltando apenas as suas funções animais de maternidade. 




Porém isto nem sempre foi assim, uma vez que na sociedade primitiva os homens não eram o sexo superior, ou seja, não eram considerados como os dirigentes da sociedade e da cultura.   




Inês Coelho
nº9













Transtornos mentais


Um transtorno mental, tal como o próprio nome já nos indica, é um distúrbio psicológico que abrange vários níveis, isto é, estes transtornos podem variar desde neuroses leves até à insanidade.




Os transtornos mentais podem classificar-se em 3 tipos/níveis:
  • ·        1º tipo: Neuroses

As neuroses são tipos de distúrbios mais simples e vulgares entre nós, sendo por isso mais fáceis de tratar. A neurose consiste numa modificação do nosso psicológico e não implica a perda do sentido de realidade, isto é, o doente afetado por uma patologia deste tipo continua consciente dos seus valores e da realidade em que vive. São exemplos disso a ansiedade, a histeria, as fobias e o transtorno obsessivo compulsivo.

  • ·        2º tipo: Psicoses

O doente afetado por esta patologia revela geralmente comportamentos extremos, ora poderá encontrar-se deprimido ou, contrariamente, em estados de euforia total. Neste tipo, o doente vê a sua realidade alterada por forma a alucinar vozes, cheiros, sensações, entre outras. São exemplos disso a esquizofrenia e a paranoia.

  • ·        3ºtipo: Perversões

Um indivíduo perverso é um indivíduo que não possui qualquer tipo de apatia para com o outro. Isto deve-se essencialmente à ausência do superego. Estes vivenciaram anormalmente o complexo de édipo e portanto objetificam as pessoas à sua volta em prol de uma satisfação pessoal.





Em conclusão, é importante referir que a nossa saúde mental é essencial na nossa vida. Devemos cuidar bem dela e devemos também dar mais importância à mesma, pois estes problemas são reais e estão à nossa volta.



                                                                                                         Beatriz Magalhães, nº5


terça-feira, 19 de março de 2019

A investigação de Bowlby

  Foi durante a década de 40 que Bowlby desenvolveu um conjunto de investigações sobre as relações entre as perturbações de com comportamentos e a historia de infância.
  
Tinha como objectivo procurar e esclarecer a importância das relações precoces das crianças com os seus progenitores relacionando com o conceito de imprinting,ou seja, os recém-nascidos fixam a sua preferência relativamente aos indivíduos que contactam após o nascimento.
  
Demonstrou,através de experiência com gansos, que os recém-nascidos seguiam o primeiro animal ou objeto que se movia após o nascimento.
  
O que deu aparecimento a teoria da vinculação a necessidade do bebé  manter relações de proximidade e afetividade com os outros, de mudo as a assegurar proteção e segurança.
  
Concluindo assim, que a proximidade física do progenitor é uma necessidade inata, essencial ao desenvolvimento mental do ser humano e ao  desenvolvimento da sociabilidade.
  

Filipe Vilela nº7