sábado, 1 de junho de 2019

Condicionamento operante


Estudado pelo investigador Rufus Skinner que se dedicou a experiências com ratos e pombos, criando ambientes fechados conhecidos como “caixas de Skinner” onde este observava os animais e as suas reações a estímulos. Este estudo levou-o à descoberta do modo como muitas das nossas aprendizagens se processam e mantêm.

O investigador colocou um rato na "caixa de Skinner" que apresenta um dispositivo automático que quando acionado liberta alimento. Inicialmente, o animal explorou o ambiente cheirando e deambulando no interior da gaiola. Em seguida, por acaso, o rato aciona a alavanca e recebe uma porção de alimento. A dada altura, o animal começou a associar a resposta operante (acionar a alavanca) ao reforço (dose de alimento). Feita a aprendizagem, a partir daí, o rato passou a permanecer próximo da alavanca e a premi-la com maior frequência. Esta experiência mostrou que o rato aprendeu a receber o alimento graças ao reforço, que neste caso é positivo, pois o estímulo tem consequências positivas.

Posteriormente, Skinner colocou um rato numa caixa cujo chão produzia choques elétricos que eram eliminados se uma alavanca fosse acionada. Então, o rato aprendeu que, para evitar a dor, deveria premir a alavanca. Neste caso o reforço é negativo, pois a eliminação do estímulo permite suprimir a situação dolorosa.
O reforço negativo não pode ser confundido com o castigo, uma vez que o reforço visa aumentar a ocorrência do comportamento, enquanto o castigo visa diminuir o mesmo. Assim, Skinner considera que as consequências de um comportamento podem influenciar a probabilidade de este ocorrer novamente.

Ao longo de toda a nossa vida temos exemplos de condicionamento operante como é o caso do elogio a um aluno que tira uma boa nota (reforço positivo), da toma de um remédio quando se sente dores (reforço negativo), ou o desconto de dinheiro no pagamento de alguém, castigando comportamentos indesejáveis.

Maria Nunes Nº15

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