O investigador colocou um rato na
"caixa de Skinner" que apresenta um dispositivo automático que quando
acionado liberta alimento. Inicialmente, o animal explorou o ambiente cheirando
e deambulando no interior da gaiola. Em seguida, por acaso, o rato aciona a
alavanca e recebe uma porção de alimento. A dada altura, o animal começou a
associar a resposta operante (acionar a alavanca) ao reforço (dose de alimento).
Feita a aprendizagem, a partir daí, o rato passou a permanecer próximo da
alavanca e a premi-la com maior frequência. Esta experiência mostrou que o rato
aprendeu a receber o alimento graças ao reforço, que neste caso é positivo,
pois o estímulo tem consequências positivas.
Posteriormente, Skinner colocou
um rato numa caixa cujo chão produzia choques elétricos que eram eliminados se
uma alavanca fosse acionada. Então, o rato aprendeu que, para evitar a dor,
deveria premir a alavanca. Neste caso o reforço é negativo, pois a eliminação
do estímulo permite suprimir a situação dolorosa.
O reforço negativo não pode ser confundido
com o castigo, uma vez que o reforço visa aumentar a ocorrência do
comportamento, enquanto o castigo visa diminuir o mesmo. Assim, Skinner
considera que as consequências de um comportamento podem influenciar a
probabilidade de este ocorrer novamente.
Ao longo de toda a nossa vida
temos exemplos de condicionamento operante como é o caso do elogio a um aluno
que tira uma boa nota (reforço positivo), da toma de um remédio quando se sente
dores (reforço negativo), ou o desconto de dinheiro no pagamento de alguém,
castigando comportamentos indesejáveis.
Maria Nunes Nº15
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