quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Recalcamento e o Homem

Vou começar por elaborar um pouco o conceito de recalcamento.
 É considerado uma espécie de mecanismo de defesa que é muito comum no Homem, onde este retém no inconsciente vivências, pensamentos ou sentimentos.


O Ser Humano através do recalcamento controla pulsões tanto de cariz sexual como agressivo, impedindo que partes do seu inconsciente passem para o consciente.
O Homem tal como o icebergue tem uma parte consciente, como as sensações (que é a parte visível no icebergue, significativamente mais pequena), e uma parte inconsciente, a qual o Homem não tem acesso  (a parte que se encontra coberta por água e muito maior que o consciente), entre estas duas temos o Pré-consciente, que se trata de todo o material inconsciente capaz de se tornar consciente (que simboliza a parte do icebergue que se encontra mais perto da superfície).


Beatriz Vale nº1

domingo, 24 de fevereiro de 2019

Globalização

A globalização é a relação económica, social, ambiental, cultural, politica, etc... entre povos espalhados pelo mundo.




Origem da globalização

Tudo começou na era dos descobrimentos quando os povos entraram mar dentro, pois permitiu que povos de várias localizações do mundo entrassem em contacto. Depois disso no século XIX com a invenção da eletricidade, das ferrovias, navios a vapor, das comunicações as distâncias encurtaram e tudo se tornou mais fácil.

 
  Vantagens e desvantagens da globalização
 Como principal ponto positivo da globalização podemos citar os avanços tecnológicos que tornam mais fácil a vida das pessoas. Ela facilita o fluxo de informação pelas inovações nas áreas das Telecomunicações e da Informática.
Com ponto negativo, é preciso afirmar que a maior parcela do dinheiro fica entre os países mais desenvolvidos. Estes conseguem lucros astronômicos e cria uma relação desproporcional, o que gera uma brutal concentração da riqueza.





                                                                                                                Luís Lima, 12A Nº12




quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Desigualdade de género


Desde o início da humanidade que nos deparamos com um problema gravíssimo, a desigualdade de género. A desigualdade de género centra-se numa injustiça, em que homens e mulheres são tratados de maneira diferente. O principal problema é que, normalmente, o sexo ofendido é o feminino. O que me leva a perguntar, quais os eventos que deram origem a tamanhos preconceitos? Porque razão as mulheres são menosprezadas em relação aos homens?
À medida que vamos crescendo somos confrontados com os estereótipos definidos pela sociedade, esses estereótipos defendem que as meninas são mais frágeis e que, em contrapartida, os rapazes são mais fortes. E para demonstrar isso somos bombardeados com sequelas de Hollywood e até mesmo de desenhos animados que mostram as princesas no topo de um castelo que necessitam de um herói para as salvar. 
Desde a formação do Homem, que o sexo masculino foi visto como o mais capaz fisicamente de defender a sua família, eram atribuídas ao homem as tarefas de caça e de proteção. Por outro lado, às mulheres estava atribuído o trabalho reprodutivo, ou seja, estas estavam encarregues de gerar os bebés e de tomarem conta dos mesmos e, é claro, de mimarem e obedecerem aos maridos.
Este problema alargou-se mais ainda na criação de civilizações onde o homem tinha um papel central. Durante gerações, todas as profissões eram atribuídas aos homens (exceto a enfermagem e, em alguns casos o ensino primário), apenas eles podiam votar, apenas eles tinham acesso às universidades, etc. À mulher eram dadas três opções: ou seguia uma das profissões acima referidas, ou encontrava um marido para a sustentar e a quem obedecer, ou enveredava por caminhos religiosos. Apenas nos séculos XIX e XX as mulheres se começaram a revoltar contra estas leis deveras injustas e finalmente conseguiram o direito de voto e o direito à igual remuneração. No ano de 1979 é que foi criada a Convenção Para Eliminar Todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher - CEDAW. 

Ao contrário do que muitos pensam este problema não está inteiramente resolvido, o homem ainda não conseguiu ultrapassar que já não exerce um papel dominante na sua esposa e deparamo-nos, diariamente, com inúmeros casos de violência doméstica e de violência no namoro. Por outro lado, estudos indicam que, em média, os homens ainda ganham mais do que as mulheres até mesmo quando ambos exercem o mesmo cargo. 
Ana Monteiro 12ºA

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

O MEDO

O medo como limitador

O medo é um sentimento que é inevitavelmente experimentado por todos nós. Este possui uma vertente benéfica para o ser humano visto que garante a sua sobrevivência, pois é ele que o impede de ter determinadas atitudes que poderão prejudica-lo. Por outro lado, o medo também funciona como um limitador de oportunidades, um inimigo da liberdade e do crescimento pessoal.







O medo quando se manifesta provoca no ser humano uma reação espontânea, acompanhada pela libertação de determinadas hormonas, o ressecamento dos lábios e contrações musculares involuntárias.

Pode considerar-se dois tipos de medo:

  • Medos reais: são concretos; protegem-nos de perigos; são estes que nos fazem pensar antes de agir e de tomar decisões.
  • Medos irreais/emocionais: são criados pela mente; limitam o potencial do ser; são nomeadamente as inseguranças; podem fazer com que o individuo em causa perca oportunidades e desista de sonhos.
Medo irreal

O medo está presente em qualquer ser humano. Não existem pessoas sem medos, apenas existem certos indivíduos que têm a capacidade de administrar/controlar os mesmos. A esta caraterística de saber lidar com os medos de uma forma que poucos conseguem chamamos de coragem. Só existe coragem onde existe o medo!

"Acho que é mais corajoso quem vence os seus medos do que quem vence os seus inimigo, porque a vitória mais difícil é sobre si mesmo" - Aristóteles.


Mariana Oliveira





sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

EMOÇÃO E SENTIMENTO

 Embora sejam vistos como um sinônimo, a emoção e o sentimento são para a psicologia movimentos diferentes.
  A palavra emoção vem do latim emovere, o "e" significa energia e "movere" significa movimento, ou seja, toas as emoções que normalmente percebemos e usamos de forma negativa existem para nos ajudar a movimentar a vida. 
 A emoção é um conjunto de respostas químicas e neurais baseadas nas memórias emocionais e surgem quando o cérebro recebe um estímulo externo. Por outro lado, o sentimento é uma resposta à emoção e diz respeito a como a pessoa se sente diante daquela emoção. 
Imagem relacionada

 Uma vez que são as  emoções que dão origem aos sentimentos, estes dois tipos de movimento encontram-se relacionados entre si. Da mesmo forma que uma emoção desperta um sentimento, um sentimento é capaz de gerar mais emoções da mesma espécie.
 Imaginemos uma situação na qual um leão começa a correr na nossa direção, antes de qualquer outro pensamento surge o medo (emoção). Logo em seguida, temos a consciência dos nossos sentimentos, aí percebemos que estamos assustados (sentimento) e com medo.
 Percebemos assim que as emoções são reações inconscientes enquanto os  sentimentos são uma especie de juízo sobre as emoções.

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Telma Pinto 

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

A experiência de Milgram


  Stanley Milgram foi um dos psicólogos mais influentes da sua época, que abalou o mundo com a sua experiência, em 1963, sobre a obediência à autoridade. Este estudo pretendia explicar como seres humanos civilizados fizeram parte de atos tão cruéis, como o genocídio sem demonstrarem qualquer peso na consciência ou arrependimento pelos atos cometidos.
  Para a realização da experiência foram recrutadas 40 pessoas, sem saberem que iriam ser avaliadas na sua capacidade de obedecer a ordens, pensando que iriam participar em algum estudo para melhorar a memória. Para dentro de uma sala entram duas pessoas, sendo uma delas o voluntário (professor) e a outra um ator (aluno). O professor é colocado a controlar uma falsa máquina que administraria choques no suposto aluno. Esse aparelho tinha gravado uma escala que se iniciava-se em 15 volts “choque ligeiro” e terminava em 450 volts “perigo: choque severo”. Era dito ao professor para acionar a máquina de choques sempre que o aluno respondesse incorretamente, a intensidade dos choques aumentava a cada pergunta. Antes do estudo começar o professor recebia um choque para persuadi-lo a acreditar que os choques que o aluno iria levar eram reais.
  À medida que a intensidade dos choques aumenta o pressuposto aluno protesta cada vez mais até que se recusa a responder e não se manifesta ao serem-lhe aplicados os restantes choques, levando o professor a supor a morte deste, hesitante para continuar o teste o experimentador que estava a supervisionar a experiência dizia “proceda” e até mesmo “não tem alternativa, tem que continuar”. Mesmo sendo bem evidente o estado de conflito, o sofrimento a maior parte dos voluntários chegam até ao final (450 Volts) que teoricamente simbolizaria matar a outra pessoa.
  Os resultados desta experiência apontam para 65% dos voluntários obedeceram às regras aplicando o último choque, o choque fatal.



Maria Aurora Nunes Nº15



segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Vicio sexual

Vicio em sexo ( compulsão sexual ) é nos dado como uma vontade inquietante de fazer sexo. Não o vemos pela quantidade de relações sexuais, mas sim pela dificuldade na concentração em coisas não sexuais, por exemplo na má produtividade no trabalho e/ou nas suas relações sociais e afetivas. 

Será o vicio em sexo uma doença?
Podemos afirmar que a compulsão sexual é um transtorno psiquiátrico do impulso em que o indivíduo tem pensamentos e atos obsessivos envolvendo o sexo, relacionado intimamente à ansiedade. Há quem nos diga que o vicio em sexo não é um vicio "de verdade", isto porque este vicio não causa as químicas no cérebro como o vicio em drogas ou álcool, no entanto, pode causar comportamentos compulsivos, obsessivo e impulsivos que acabam por ter efeitos negativos, assim como o vicio no jogo.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou, pela primeira vez, este vício como uma doença mental em 2018. A médica Valerie Voon, membro do Colégio Real de Psiquiatria, britânico, afirmou, em declarações para a publicação The Independent, que cerca de dois a quatro por cento da população mundial sofre deste transtorno. Diz também que esta compulsão tende a ser escondida, pois é vista como algo vergonhoso. 
Uma forma de tratamento desta patologia é, primeiramente, assumir a doença e, posteriormente, buscar ajuda a profissionais qualificados, como psicólogos, terapeutas ou psiquiatras.
Liliana Macedo Nº11