O instinto humano e animal

Um instinto é um comportamento pré-determinado, um comportamento inato que permite a um ser humano ou animal a lidar com o seu ambiente.

Instintos são típicos do comportamento animal, sobretudo com relação a comportamentos que favorecem a sobrevivência da espécie (acasalamento, busca de alimento, construção de ninhos, fuga). Os comportamentos instintivos podem assumir formas muito complexas, com longas sequências de ações especializadas para determinados fins (por exemplo, a reprodução e a alimentação)

A caça é um instinto primitivo

É determinante para a conservação da raça humana a existência do instinto, pois ele nos motiva a agir quando necessário. Mas, certamente, o homem não deve mais, em sua etapa atual, se deixar dominar pelos instintos, do contrário ele se animaliza e pode cometer atos brutais.

Há várias espécies de instintos, mas basicamente a psicanálise, fundada por Sigmund Freud, determina dois instintos principais, em luta constante dentro de cada um de nós – Eros, na esfera da vida, e Thanatos, na da morte. Eles governam nossas tendências naturais para a construção e a destruição. É essencial que eles estejam em equilíbrio, para que tenhamos um desenvolvimento mental e emocional saudável.

  

O instinto de proteção do macaco

Francisco Facho

Instintos

De um modo geral, podemos definir instintos como sendo um conjunto de comportamentos que visa a satisfação de determinadas necessidades.

Este conceito foi alvo de bastantes estudos nomeadamente na área da psicologia.

Porém, os instintos dependem de muitos fatores, visto que os animais têm instintos diferentes dos seres humanos, por exemplo.

Devido então ao facto de estes diferirem, concluímos então que a genética e a hereditariedade são fatores determinantes e essenciais para os mesmos, algo já afirmado por Darwin.

Em suma, é importante realçar o facto de que são os nossos instintos que conservam a raça humana.

Beatriz Magalhães, nº5, 12ºA

Maslow e as necessidades do Ser humano

Segundo Abraham Maslow, o homem é motivado segundo as suas necessidades que se manifestam em graus de importância onde as fisiológicas são as necessidades iniciais e as de realização pessoal são as necessidades finais. Cada necessidade influencia na motivação e na realização do indivíduo o que o faz prosseguir para outras necessidades que marcam uma pirâmide hierárquica:

 As necessidades fisiológicas que se encontram como base, representam as necessidades relacionadas ao organismo, como alimentação, sono, abrigo, água e outros.

 As necessidades de segurança aparecem após o suprimento das necessidades fisiológicas. São representadas por necessidades de segurança e estabilidade, como proteção contra a violência, proteção para saúde, recursos financeiros e outros

 As necessidades sociais somente aparecerão após as necessidades de segurança serem realizadas. São necessidades sociais: amizades, socialização, aceitação em novos grupos, intimidade sexual e outros.

 As necessidades de status e estima ocorrem depois que as necessidades sociais são conseguidas. São necessidades de status e estima: autoconfiança, reconhecimento, conquista, respeito dos outros, confiança.
 

 As necessidades de auto-realização que se encontram no topo da pirâmide hierárquica são: moralidade,espontaneidade,prestígio.
 

 O ser humano procura sempre o melhor para a sua vida. Dessa forma, quando uma necessidade é realizada aparece outra em seu lugar; tais necessidades são representadas na pirâmide hierárquica.  Quando as necessidades humanas não são superadas tem se o sentimento de frustração, agressividade, nervosismo,desinteresse, passividade, baixa autoestima, pessimismo, resistência a novidades, insegurança e outros. Tais sentimentos negativos podem ser recompensados por outros tipos de realizações.

O que nos distingue dos macacos

Os humanos são parentes distantes dos primatas, cada um deles sofreu uma evolução, o que fez com que a desigualdade genética entre ambas as espécies fosse cerca de 2%. Assim sendo, apesar de muitas pessoas negarem existem poucas diferenças entre estas duas espécies.

Para além das diferenças físicas, a nível do esqueleto (bipedia, oponência do polegar), do crânio, da pele e do cérebro, existem outras que não são tão evidentes, tais como, a nível da comunicação, o Homem consegue comunicar através de gestos ou sons, enquanto que o macaco apenas reproduz comportamentos. É exemplo disto a imitação de gestos ou sinais.

Tal como o ser humano o macaco é capaz de se adaptar a situações e criar métodos para resolver um problema, mas este não tem a capacidade de transmitir aquilo que produz, tudo o que ele desenvolve ao longo da vida morre com ele, ao contrário do ser humano, que consegue adquirir e transmitir cultura.

 A liberdade é uma característica comum apenas ao ser humano, pois este tem consciência e capacidade para analisar os seus atos, calcular as suas consequências e aperfeiçoar-se ao logo da vida, enquanto que os animais, por mais que nos pareçam seres livres, realizam os seus atos impedidos pelas sensações e pelo instinto natural.

Em conclusão, o Homem possui diferenças com o macaco não apenas físicas, as mais evidentes, mas também psicológicas. Estas diferenças são poucas tornando-nos assim semelhantes e não superiores aos outros animais.

Maria Aurora Nunes 

Matriarcado

O ser humano é um ser não só biológico, mas também histórico e cultural e, como ser cultural, vive em sociedade, isto é, em grupos organizados. Cada sociedade tem a sua própria cultura, os seus próprios valores.

Na nossa sociedade, a sociedade portuguesa, estamos habituados a ver o homem como figura dominante, diz-se então que vivemos num patriarcado. Há, no entanto, sociedades onde ocorre o oposto, isto é, sociedades onde as mulheres estão na liderança, quer a nível familiar, quer a nível da comunidade.

 O matriarcado é então um sistema social onde são as mulheres que detêm os principais papéis de liderança na sociedade, tanto a nível político, como de autoridade moral, possuindo também alguns privilégios sociais. O matriarcado verifica-se, sobretudo, em tribos, como é o caso da tribo Mosuo, no sudoeste da China.

Mulheres da tribo Mosuo

Nesta tribo, também conhecida como “Reino Das Mulheres”, as figuras femininas estão no topo da hierarquia. São elas que ocupam os cargos mais importantes da sociedade e que têm a última palavra em todas as decisões. Não existem casamentos nem palavras para designar “pai” ou “marido”, são as mulheres que escolhem os parceiros e podem ter tantos quantos quiserem. É a mulher mais velha da casa quem lidera a família e não existe uma figura paterna. São ainda as mulheres que gerem o dinheiro e as propriedades, e o nome de família é passado de mães para filhas.

Ângela Freitas

identidade humana

A criança passa por duas gestações: a primeira, no útero materno, segundo determinismos biológicos e a segunda, na matriz social em que se cria, submetida a variadíssimas determinações simbólicas, a primeira de todas a linguagem e os usos rituais e técnicos próprios da sua cultura.

A possibilidade de ser humano só se realiza, efectivamente, através dos outros, dos semelhantes (…). Se a cultura pode definir-se (…) como “o que o homem acrescenta ao homem (natureza)”, a educação é a cunhagem efectiva do humano ali onde só existe como possibilidade; através da aprendizagem (não apenas submetendo-se a ela, mas também rebelando-se contra ela e inovando a partir dela) forjar-se-á a sua identidade pessoal irrepetível.

F. Savater, O Valor de Educar

O que é o ser humano?

O QUE É O SER HUMANO?

O ser humano é um ser que é difícil de ser definir, acima de tudo, é um ser vivo, um ser racional, animado onde possui um conjunto de necessidades.Também possui inteligência, a partir daí tem capacidades para resolver problemas e capacidade para aprender. Parece que não mas nós somos animais, descendentes dos macacos, mas o Homem distingue-se dos outros animais, irracionais, por agir com racionalidade. Isto é possível porque o Homem caracteriza-se pela complexidade da memória e imaginação. O Ser Humano também é caracterizado pela sua cultura e a sua biologia. A cultura é o que o ser humano produz ao construir sua existência: as práticas, as teorias, etc. É considerado um ser biológico porque não seríamos quem somos, seríamos uns autênticos rôbos, sem necessidade de comer e de urinar.  Pedro Castro, Nº 18, 12ªA