Para os defensores da perspetiva culturalista, uma das
perspetivas para explicar as emoções, as emoções são aprendidas através do
processo de socialização. Cada cultura apresenta o seu
conjunto de regras, que especifica o tipo de emoções que se manifestam em cada
situação e a forma como se devem demonstrar. Em cada comunidade há uma linguagem da emoção própria que é
reconhecida por todos aqueles lá inseridos.
Um
exemplo, é o choro. Em algumas culturas, é inaceitável que um homem chore,
enquanto que noutras o choro de um homem é valorizado. Na atualidade ainda tem-se
aquela ideia que “um homem não chora”, ou pelo menos em público, pois há aquela imagem que um homem tem de ser forte, o homem não é dado a lamechices, um homem
não deve expressar as emoções, as mulheres é que são sensíveis. Mas já hoje em
dia, se assiste a uma progressiva aceitação; por exemplo, os jogadores de
futebol quando choram perante uma grande vitória, e passam por emoções fortes, e isto tem promovido a uma maior aceitação e a oportunidade para deixar a idealização que um homem que chore é sinal de fraqueza.
Concluindo, diferentes culturas valorizam, inibem ou compreendem
certas emoções expressas por cada um de nós.
Carla Silva, nº6
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