sexta-feira, 31 de maio de 2019

O que é a curiosidade?


Nós, seres humanos, estamos numa procura constante por informação e novos conhecimentos, isso tudo devido à nossa curiosidade por saber mais acerca do que nos rodeia. Mas alguma vez te perguntaste o que é a curiosidade em si? 

curiosidade é, nada mais, nada menos, do que um instinto, isto é, consiste numa capacidade espontânea e natural que promove a exploração e a investigação do que nos rodeia.

Uma personalidade que se destacou bastante neste ramo da psicologia foi William James que, numa fase inicial, chamou à curiosidade de "impulso para uma melhor cognição".

E como tu, que estás a ler este artigo, és uma pessoa muito curiosa e gostas de saber coisas novas, aqui vai uma lista de curiosidades sobre o cérebro humano:
  • O nosso cérebro tem a consistência de uma barra de manteiga;
  • As neurocirurgias podem ser feitas com o paciente acordado, uma vez que o cérebro não tem recetores de dor;
  • Se não dormirmos o suficiente, ficamos sujeitos a perder a nossa memória, sentir raiva, alucinar, perder o foco e até sofrer vários danos cerebrais;
  • Quando estamos com sono a temperatura do nosso cérebro tende a aumentar, assim, quando bocejamos, o nosso cérebro esfria, contrariando assim o efeito do sono;
  • É possível sobreviver apenas com metade do cérebro;
  • O cérebro fica mais ativo quando dormimos;
  • Um impulso nervoso viaja a uma velocidade superior a 400 km/h;
  • Nós, humanos, temos em média cerca de 70000 pensamentos por dia;
  • Não importa a ordem das letras de uma palavra, basta que a primeira e a última estejam corretamente colocadas que o nosso cérebro é capaz de ler;
  • As nossas memórias não são confiáveis e mudam com o tempo.




                                                                                                             Beatriz Magalhães, nº5


quarta-feira, 29 de maio de 2019

História Pessoal

Cada ser humano possui uma identidade específica que reside nas características que nos identificam como humanos, uma identidade cultural que se relaciona com o facto de vivermos com outros seres humanos numa sociedade com determinada cultura, e uma identidade pessoal que refere ao facto de cada um de nós ser uma unidade única, uma organização original que nos singulariza.
Os seres humanos só se tornam humanos inserindo-se no mundo, e o mundo está repleto se situações e experiências que cada individuo tem de ultrapassar, enfrentar e viver… os seres humanos tornam-se humanos em contextos povoados com outros seres, crescem e aprendem a conhecer-se no seio de relações cheia de história e de cultura.
Desde a infância que as experiências vividas com familiares, amigos, colegas e conhecidos se constituem como forças a interferir na direcção seguida pela nossa auto-organização pessoal. Dito isto de outra forma, tudo o que acontece ao longo da vida vai deixando marcas no nosso modo particular de ser, isto porque existem experiências que nos influenciam positivamente e outras negativamente, contribuindo umas para o nosso sucesso e bem-estar e outras para o nosso fracasso.
Rosa Gomes
 

A mente entre a subjetividade e o comportamento

  Os nossos comportamentos são produto do que se passa na nossa mente, ou seja, existe uma relação entre o que se passa no nosso interior e com o que se passa no exterior. Os elementos que estabelecem essa ligação designam-se por representações mentais que estão dependentes da experiência individual de cada um. Se imaginarmos um gato, sabemos como ele é, quais são as suas características, somos capazes de pensar no mesmo. No entanto, não existem gatos na nossa mente, mas somos capazes de pensar neles através de representações mentais.
  As representações transpõem para um mundo mental realidades exteriores à mente, uma vez que, estas são uma construção mental do que existe exterior à mente.


Margarida Fernandes, Nº13

A mente computacional

  O modelo computacional da mente teve origem quando relacionaram a maneira como a mente humana se assemelha a um computador.A mente recolhe e armazena informação para que depois se possam orientar ações e comportamentos, da mesma forma que um computador processa e armazena dados.
  Na década de 50, vários psicólogos procuraram analisar os dados da inteligência artificial, porque desse modo pensavam que poderiam encontrar meios para compreender o funcionamento da mente humana para a resolução de problemas. Os planos de ação estariam para o pensamento como os programas, o software, estão para o computador.


                     Margarida Fernandes, Nº13

Experiência de Ekman


  Nos finais da década de 60, o antropólogo Paul Ekman desenvolveu uma investigação em que procurou testar uma hipótese: indivíduos de culturas distintas sentiriam diferentes emoções. Por isso, fez uma experiência com um grupo isolado na Nova Guiné. Ekman começou por contar uma história a alguns elementos selecionados, apresentando de seguida fotografias de norte-americanos com diferentes expressões emocionais, e perguntava-lhes qual é que estaria de acordo com o sentido da história contada. Seguidamente, fotografou as expressões de outros indivíduos quando ouviam frases como: “Estás triste porque...”; “Estás alegre porque...”; etc...
  Fez a mesma experiência com norte-americanos, recorrendo às fotografias tiradas na Nova Guiné. Concluiu que havia emoções que estavam presentes e que se manifestavam de forma semelhante nos dois povos de culturas diferentes.    
  Esta experiência foi desenvolvida para atestar se as emoções tinham uma relação com a evolução das espécies.                                  




Carla Silva, nº6

O Esquecimento

Normalmente, percecionamos o esquecimento como algo negativo, no entanto, é graças ao esquecimento que podemos aprender coisas novas e lembrarmo-nos delas.
Mas o que é o esquecimento? O esquecimento é a incapacidade de recordar, recuperar informações. Esta incapacidade pode ser provisória ou definitiva.
Existem três tipos de esquecimento: o esquecimento regressivo, o esquecimento motivado e o esquecimento por interferência de aprendizagens.
O esquecimento regressivo acontece quando não temos dificuldades em reter dados novos e em recordar conhecimentos, nomes e factos que aprendemos recentemente. Este esquecimento acontece maioritariamente em pessoas de idade, devido à degenerescência dos tecidos cerebrais.
O esquecimento motivado foi apresentado por Freud, e consiste em esquecermo-nos do que nos convém esquecer, ou do que nos causa dor e angústia, tal como: acontecimentos traumáticos ou penosos. Segundo Freud, seria através dos recalcamentos que os conteúdos do inconsciente não chegariam ao consciente. Podemos pensar neste esquecimento como uma espécie de mecanismo de defesa. Freud também afirmava que memórias traumáticas (como as da infância), uma vez recalcadas, não chegariam ao consciente do sujeito, apenas através de terapia poderiam ser recuperadas.
O esquecimento por interferência de novas aprendizagens acontece quando as novas memórias interferem com a recuperação das memória mais antigas. Por exemplo, quando aprendemos uma nova matéria na escola, tendemos a ter mais dificuldades a recordarmos a matéria anterior.

Ana Rita Monteiro, nº2, 12ºA

A memória e os seus processos

Se perdêssemos a memória deixaríamos de ser quem somos, é esta que possui os nossos conhecimentos, ideias, experiências anteriores, etc. São estas as informações que fazem com que sejamos quem somos, que criam a nossa identidade pessoal e nos torna únicos.
A memória é também essencial para a sobrevivência, é porque temos memória que não pomos as mãos no fogo, ou nos aproximamos de um animal perigoso, ou até mesmo comemos metal.
Embora muitos não deem tanta importância à memória, esta está na base da cognição, aliás, sem memória não há cognição. É ela o fundamento dos nossos comportamentos, conhecimentos e emoções.
Vivemos num mundo onde somos bombardeados, a todos os instantes, por imensa informação que se traduz em estímulos. Cabe ao cérebro captar o que é realmente relevante para a sobrevivência do indivíduo e da espécie. Imaginemos que nos conseguíamos recordar de todos os estímulos, o que aconteceria era que seríamos incapazes de responder de forma adequada ao que é mais importante para nós.
Mas o que é a memória? A memória é um conjunto de processos e estruturas que codificam, armazenam e recuperam informações.
A primeira operação da memória é a codificação, que prepara as informações para serem posteriormente armazenadas no cérebro. A codificação faz a tradução dos dados num código que pode ser: visual, acústico ou semântico. Depois de codificada, a informação é armazenada no cérebro por um período indeterminado de tempo.
A segunda operação é o armazenamento. As novas tecnologias permitem-nos visualizar o cérebro em ação. 
Quando uma experiência é codificada e armazenada, ocorrem modificações no cérebro, das quais resultam traços mnésico, designados por engramas. Cada engrama, produz modificações nas redes neuronais que, quando se mantêm, permitem-nos recordar a informação que memorizamos, sempre que necessário.
Para guardarmos uma informação de forma permanente é preciso tempo. O processo de fixação é extremamente complexo, uma vez que as o material armazenado está sempre sujeito a alterações.
A  terceira operação da memória é a recuperação, neste processo recupera-se uma informação, ou seja, evocamos uma informação. 
A recuperação pode ser automática (lembramo-nos de onde vivemos) ou pode requerer uma maior complexidade para que nos recordemos de algo (como por exemplo, uma lei da química). O segundo tipo de recuperação não é automático, requer dois momentos: o reconhecimento e a evocação. O reconhecimento é quando nos tentamos lembrar se aprendemos essa lei da química recorrendo ao ano de escolaridade em que a estudamos, ou não, e só depois é que vamos procurar o conteúdo dessa lei, processo chamado de evocação. 


Ana Rita Monteiro, 12ºA, nº2






Condicionamento clássico

O investigador russo Ivan Pavlov no início do século 20, foi quem efetuou experiências com cães, descobrindo uma forma de aprendizagem presente nos animais e nos seres humanos, designada por condicionamento clássico



Essa experiência consistia em apresentar carne a um cão e este naturalmente salivava apenas quando a comida aparecia. Em seguida era apresentada a carne seguida do som de uma campainha e este, como o esperado, salivava. Após repetirem-se várias vezes este processo o cão passou a salivar apenas ouvindo o som da campainha, estímulo que antes não provocava qualquer resposta.
Assim o animal passou a relacionar o som com a chegada do alimento. Deste modo o investigador descobriu que associando um estímulo que não causava qualquer resposta, neste caso o som, a outro estímulo, a carne no caso, passou por si só a provocar a salivação.

 Esta é uma aprendizagem que não envolve a vontade do sujeito, ou seja o sujeito é passivo.
Assim podemos dizer que o cão aprendeu a salivar ao som da campainha. 

Maria Nunes Nº 15

terça-feira, 28 de maio de 2019

Diversidade cultural na expressão das emoções


  Para os defensores da perspetiva culturalista, uma das perspetivas para explicar as emoções, as emoções são aprendidas através do processo de socialização. Cada cultura apresenta o seu conjunto de regras, que especifica o tipo de emoções que se manifestam em cada situação e a forma como se devem demonstrar. Em cada comunidade há uma linguagem da emoção própria que é reconhecida por todos aqueles lá inseridos.
  Um exemplo, é o choro. Em algumas culturas, é inaceitável que um homem chore, enquanto que noutras o choro de um homem é valorizado. Na atualidade ainda tem-se aquela ideia que “um homem não chora”, ou pelo menos em público, pois há aquela imagem que um homem tem de ser forte, o homem não é dado a lamechices, um homem não deve expressar as emoções, as mulheres é que são sensíveis. Mas já hoje em dia, se assiste a uma progressiva aceitação; por exemplo, os jogadores de futebol quando choram perante uma grande vitória, e passam por emoções fortes, e isto tem promovido a uma maior aceitação e a oportunidade para deixar a idealização que um homem que chore é sinal de fraqueza.
  

   
  Concluindo, diferentes culturas valorizam, inibem ou compreendem certas emoções expressas por cada um de nós.

Carla Silva, nº6

Influência Social

Todos os dias somos influenciados, quer seja nos nossos julgamentos, nas nossas crenças ou até nas nossas atitudes.
Podemos dizer que alguém foi influenciado socialmente quando o comportamento desse muda em função da presença, ou das atitudes de outrem.

  • A convivência entre indivíduos dá lugar á formação de quadros de referência comuns e daí resultam normas sociais (que podem ser estereótipos, modas, costumes). (Normalização)  

  • Quando confrontados com uma questão, e estando em grupo, os indivíduos apresentam uma tendência natural a aproximarem as suas atitudes, comportamentos e opiniões aos dos restantes elementos do grupo. (Conformismo)    

  • Devido a uma ordem, instruções, por parte de alguém que é visto como uma autoridade o individuo muda o seu comportamento, este ato é influenciado pela legitimidade da autoridade em questão, podendo chegar a níveis extremos tal como a obediência acrítica. (Obediência)






Expectativas

Após o primeiro contacto com um individuo formamos impressões sobre  o mesmo.
Estas impressões levam-nos a criar certas expectativas em relação á maneira como esse alguém vai agir. Ou seja, as expectativas baseiam-se na categorização das pessoas em grupos através dos indícios e das informações reunidas no primeiro encontro, prevendo assim, desta forma, o seu comportamento futuro. As expectativas são mutuas, isto é, da mesma maneira que criamos expectativas em relação ao outro o mesmo acontece em relação a nós.


Determinados papeis sociais requerem certos conjuntos de comportamentos, como por exemplo, esperamos que uma professora seja boa a lidar com crianças, sensata e inteligente ou que um bombeiro seja altruísta, humilde e corajoso.
As expectativas influenciam diretamente a forma como interagimos com os outros e como estes interagem connosco, seja de uma forma negativa ou positiva, consciente ou inconscientemente.


Beatriz Vale

Atração interpessoal


A psicologia social tem como objetivo perceber e explicar os processos que estão na origem da atração interpessoal, ou seja, procura perceber a preferência que manifestamos por certas pessoas e que nos leva a gostar delas e a procurar a sua companhia.

O processo de atração não funciona de igual forma para todas as pessoas, visto sermos todos diferentes uns dos outros e devido à variedade de relações que podemos estabelecer com as diferentes pessoas. No entanto, há um conjunto de fatores responsáveis pela atração que sentimos pelos outros e que são comuns a todos. São eles:
  • Proximidade – o contacto físico e visual influencia bastante a atração interpessoal, na medida em que, quanto mais próximos geograficamente estivermos de uma pessoa, mais vezes interagimos e comunicamos com essa pessoa e, desta forma, temos maior tendência a estabelecer relações de amizade e simpatia com ela. No entanto, esta grande convivência que estabelecemos com alguém nem sempre é benéfica, pois o contacto constante com alguém pode também gerar em nós sentimentos de saturação, inimizade e desejo de afastamento;


  • Aparência física – temos mais tendência a sentirmo-nos atraídos por pessoas fisicamente mais bonitas, de acordo com os nossos padrões de beleza, pois estas pessoas causam-nos uma melhor primeira impressão e tendemos a associar-lhes características mais positivas com base no estereótipo “belo é bom”;
 
  • Semelhanças interpessoais/ culturais – estabelecemos mais facilmente relações de amizade com pessoas que partilhem opiniões, sentimentos, interesses, valores e comportamentos parecidos com os nossos;

  • Qualidades positivas – normalmente sentimo-nos mais atraídos por pessoas que possuam determinadas características, que são vistas aos nossos olhos como positivas, agradáveis, do que por aquelas que possuem características das quais não gostamos ou não nos identificamos;

  • Complementaridade – na sequência do fator anterior, há pessoas que, pelo contrário, numa primeira fase do relacionamento, são mais atraídas por pessoas com características opostas às suas próprias, pois gostam do facto da outra pessoa as “completar”.
 
  • Reciprocidade – temos maior inclinação em gostar de quem gosta de nós; apreciamos o facto do outro gostar de nós e simpatizar connosco e isso faz-nos sentimo-nos mais atraídos por ele.




Ângela Freitas

Neurotransmissores

Os neurotransmissores são substâncias químicas, que os neurónios produzem, que estão interligados com a coordenação e governação das atividades e funções celulares. Por meio destes, é possível a transmissão de informações de umas células para as outras, a estimulação de um impulso nervoso e também efetuar a reação final concretizada pelos órgãos efetores (glândulas e músculos).




Drogas que influenciam os neurotransmissores


Com o conhecimento detalhado do funcionamento dos neurotransmissores foi possível o desenvolvimento de drogas que afetam a transmissão química. Estas são capazes de alterar o efeito dos neurotransmissores, proporcionando o alívio de algumas doenças, o relaxamento da própria pessoa, e até, o desenvolvimento de certas capacidades cognitivas.





Inês Coelho
nº9


sexta-feira, 24 de maio de 2019

DIVERSIDADE HUMANA

A diversidade humana é a expressão que se refere as diferenças culturais, religiosas, ideológicas, biológicas, entre outras, que existem no ser humano. Existem  vários tipos de diversidade humana:
  • Diversidade Biológica: a diversidade biológica é das diversidades que mais experienciamos ao longo da nossa vida, podemos começar logo por dizer que somos diferenciados anatomicamente e fisiologicamente por dois sexos, o masculino e o feminino. Uma das primeiras coisas que notamos de diferente ao olharmos para outra pessoa é a cor do seu tom de pele, a cor dos olhos, o desenho da linha do nariz, a espessura dos lábios, a cor do cabelo, etc. São estes traços que nos diferenciam com destreza uns dos outros, mas a descodificação do genoma humano mostra que somos geneticamente 99,9% iguais uns aos outros. Assim chegamos a conclusão que apenas somos diferentes 0,1%, e o que nos dá essa diferença é a hereditariedade individual que é responsável por assegurar  todas as nossas características pessoais, tornando-nos únicos e diferentes uns dos outros. Pelo contrario a hereditariedade especifica é responsável pelas características que todos nos necessitamos para sermos considerados humanos. Assim concluímos que no ser humano o programa genético não define exatamente o individuo, porem é um conjunto de instruções que favorecem a variedade individual. 
  • Diversidade Cultural:  Para crescermos como humanos não basta aquilo que trazemos no nosso código genético, alguns dos órgãos mais complexos, como por exemplo o cérebro, não são independentes, pois as suas capacidades para se desenvolverem dependem da informação vinda do exterior, para se tornarem capazes de aprender, criar e compreender. Se durante o nosso crescimento e desenvolvimento não tivéssemos a possibilidade de crescermos num meio cultural, ficaríamos seres inacabados, incompletos. A cultura tem um papel fundamental na forma de ser de cada um, a forma como nascemos, crescemos e participamos em diferentes culturas, torna-nos pessoas com características próprias. Vemos isso facilmente na grande diversidade de culturas que existem a volta do mundo, maioritariamente culturas com religiões, costumes, crenças, vestuário, gastronomia, língua e arte por vezes bastante diferentes da nossa cultura.  
  • Diversidade Funcional: é um termo alternativo ao de deficiência. A diversidade funcional pode entender-se também como um fenômeno, facto ou característica presente na sociedade, que por definição afetaria todos os seus membros por igual, quer durante a infância ou envelhecimento, onde todas as pessoas são dependentes. Dado que na sociedade existem pessoas com capacidades diferentes entre si, inclusive grandes variações destas num mesmo individuo ao longo de sua vida, é possível afirmar assim que na sociedade há uma enorme variedade funcional. Isto é na sociedade de hoje em dia já sabemos como atuar perante pessoas portadoras de deficiência e também  já existem casas onde essas pessoas possam aprender a lidar com situações do dia a dia. 
  • Diversidade Social:é o conjunto de diferenças e valores compartilhados por todos os humanos nas relações sociais. Essas diferenças são expressas através da nossa língua, nossa cultura,etnia, rituais, entre outros.  
Imagem relacionada O termo diversidade remete-nos a uma pluralidade e variedade, mas nem sempre há respeito e tolerância a culturas e etnias diferentes por exemplo. Assim vemos que para conseguirmos viver num mundo melhor temos de manter o respeito entre todos! 




Telma Pinto 😊


quinta-feira, 16 de maio de 2019

A cultura afeta a perceção?

Seria um tremendo erro se afirmássemos que a forma como percecionamos o mundo não varia com a cultura na qual estamos inseridos. Desde pequenos, que a cultura nos molda, nos marca de uma forma intensa, por isso pessoas nascidas em culturas diferentes também percecionam de forma diferente.

Estudos  mostram que perante a imagem acima referida, europeus e membros de tribos africanas respondem de forma diferente ao pedido para desenhar a mesma.
Se pedirmos a um europeu para desenhar esta figura, este mostrar-se-á relutante, desenhando com bastante dificuldade, sendo que muitos nem chegam a terminar o desenho.
No entanto, se pedirmos a um africano que a desenhe, este não mostrará qualquer tipo de problema/conflito ao fazê-lo, e terminará o desenho.
O que causou estes resultados diferentes? Os ocidentais têm muita dificuldade em fazer este desenho, uma vez que consideram a existência do objeto impossível a três dimensões. Os africanos não consideram a figura inquietante e, por isso copiam-na com sucesso.E por que é que isto acontece? Os membros de tribos africanas não estão, na maioria das vezes, familiarizados com a perceção de profundidade, vivem, normalmente, em locais sem estradas, sem casas retangulares com telhados que fazem ângulos, e por isso, não conseguem interpretar bem o que vêm. 


Os pigmeus que vivem nas densas florestas do Congo raramente vêm objetos a longa distância. O antropólogo Colin Turnbull observou que, quando os habitantes destas florestas se deslocavam para a savana e observavam búfalos no horizonte, julgavam tratar-se de pequenos insetos, em vez de grandes mamíferos. A sua falta de experiência com objetos distantes explica a sua incapacidade para percecionar a permanência do tamanho dos objetos (constância de tamanho).


Estes são apenas dois dos variadíssimos exemplos que nos mostram que nem todos percecionamos da mesma maneira, e que a cultura é também um fator determinante na forma como vemos o mundo.

Ana Rita Monteiro, nº2

quarta-feira, 15 de maio de 2019

A experiência de Allport

Na década de 50, Allpert realizou uma experiência em que mostrava uma ilustração de um autocarro, em que um passageiro branco, sentado ao lado de um negro, tinha uma faca na mão. No fim, quando perguntava aos participantes na experiência quem segurava a faca, um número excecionalmente elevado de pessoas afirmava que quem possuía a faca era o passageiro negro.

E por que é que isto acontece? A imagem que foi projetada na retina destas pessoas foi distorcida pelo preconceito racional. Por isso, podemos afirmar que os estereótipos e os preconceitos afetam a forma como percecionamos os outros.
Esta experiência foi realizada há muitos anos atrás, mas, com certeza que hoje em dia, as nossas perceções continuam a ser deturpadas por ideias pré-concebidas, sendo muito difícil, senão quase impossível, mantermo-nos imparciais.

Ana Rita Monteiro, nº2

domingo, 12 de maio de 2019

Casos de Phineas Gage e de Elliot


Phineas Gage (1823-1860) foi um funcionário americano dos caminhos de ferro. No ano de 1847 (tinha ele 25 anos) sofreu um grave acidente com explosivos que fez com que o seu cérebro fosse perfurado por uma barra de metal. Esta barra atravessou o seu queixo, arrancou-lhe o olho esquerdo e saiu pela parte esquerda do crânio, tal como observamos nas seguintes figuras:


Após o acidente, Phineas foi socorrido num hospital, acabando por sobreviver e por aparentemente não apresentar sequelas graves.

No entanto, a sua personalidade sofreu diversas alterações.
Antes, este indivíduo era bastante calmo e educado, mas, após este acidente, o oposto verifica-se. Phineas tornara-se num homem irritado, mal educado, bastante diferente do que era, o que fez com que perdesse o seu emprego. Acabou por falecer aos 38 anos e, mais tarde, na década de 90, vários estudos foram feitos ao seu cérebro, que tinha sido exposto num museu. A explicação da alteração do comportamento encontra-se no córtex, que é uma região que controla os nossos impulsos e as nossas emoções.

A barra, ao perfurar o seu cérebro, apenas lesionou o córtex, portanto, as restantes zonas do cérebro, como as que controlam a fala e os movimentos, permaneceram intactas.

Em comparação com Phineas, temos o caso de Elliot, um homem que aos 30 anos sofreu de um grave tumor que o fez retirar o córtex. Após o sucedido verificou-se também uma grande mudança no seu comportamento, destacando-se a indiferença afetiva. Não demonstrava qualquer tipo de sentimento, fosse de amor, tristeza ou raiva. 

Em conclusão, podemos então admitir que o córtex é uma parte fundamental no nosso cérebro, sendo responsável pelo controlo das nossas emoções, algo que não acontecia em Phineas Gage e em Elliot, que tinham um comportamento impulsivo e descontrolado.




                                                                                                   Beatriz Magalhães, nº5


quarta-feira, 1 de maio de 2019

ESTEREÓTIPO - Relações Interpessoais

Ao observar uma rapariga vestida ou a agir de uma forma mais masculina alguma vez te fez pensar que ela seria homossexual? Ou alguma vez ouviste mesmo alguém a fazer um comentário semelhante? De certeza que sim... Isso é um estereótipo! Isto acontece pois a sociedade tem a tendência de ao observar, neste caso, uma rapariga que seja homossexual e esteja vestida de forma mais masculina e tenha comportamentos mais usuais nos rapazes, pense que todas as raparigas que vir vestidas e a agir dessa mesma forma terão as mesmas características que a primeira.



Estereótipo de homossexualidade



Assim sendo, podemos dizer que os estereótipos são generalizações incutidas pela sociedade e partilhadas através da televisão e da Internet, principalmente perante características físicas, mas também comportamentos, culturas, etc. Um estereótipo é um pressuposto, geralmente feito de maneira inconsciente, sobre uma determinada pessoa, comummente feito sem conhecer verdadeiramente o ser em causa. O estereótipo é um rótulo, normalmente depreciativo, atribuído a uma pessoa baseado em opiniões alheias que na maioria das vezes não correspondem à realidade, e que causam um impacto negativo nos outros.


Estereótipos baseados na aparência.



Desta forma os estereótipos fazem parte também do racismo, homofobia, xenofobia, discriminação, preconceito, entre outros.
Existem vários tipos de estereótipos e todos eles sofrem evoluções e diferenças consoante a cultura e a época em que se inserem, um deles é o estereótipo de beleza, isto é, o que a sociedade considera belo. Podemos facilmente perceber a evolução deste estereótipo ao refletir sobre o que antigamente era considerado belo numa mulher (excesso de peso) que nos dias de hoje já não se verifica. As diferenças do mesmo consoante a cultura também são facilmente percetíveis na imagem que se segue.



Estereótipo de beleza



Os estereótipos são muitas vezes usados no âmbito do humor, sendo muito mais aceites desta forma.
Por outro lado, apesar de na maioria das vezes os estereótipos serem apreciações negativas estes também podem, por vezes, carregar aspetos positivos. Por exemplo, Portugal é conhecido pela comida saborosa. Isto é um estereótipo, que no entanto atribui uma carateristica positiva.


Estereótipos dos diferentes países




- Mariana Oliveira