quinta-feira, 22 de novembro de 2018

A irracionalidade da nossa racionalidade


Desde sempre que nos ensinaram que o Homem é um ser racional, tal como afirmou Aristóteles. No entanto, à medida que vamos crescendo apercebemo-nos que certas das suas atitudes não espelham com muita clareza a sua racionalidade.
Sempre foi conferida ao ser humano a capacidade de usar a razão e de tomar decisões com base na deliberação, mas, por vezes, tal como os animais, o Homem responde a um certo instinto, pondo totalmente de parte a sua racionalidade. São inúmeros os exemplos que comprovam a afirmação acima referida, que se encontram até documentados na história, tais como: os eventos que causaram a segunda guerra mundial; e se quisermos recuar ainda mais os acontecimentos que ocorreram na Revolução Francesa.
A Revolução Francesa foi considerada na história como a catapulta para o início do Iluminismo (idade da razão), mas nesta revolução foram tomadas decisões desumanas. Milhares de nobres foram executados na Guilhotina (incluindo crianças), alguns apenas com a acusação de serem meramente nobres. Estas execuções foram autorizadas pelos Iluministas da época. Portanto, acho que será natural que nos perguntemos se o Homem é um ser completamente e indubitavelmente racional.


Na atualidade, o Homem continua com ações que nos levam a pensar se será mesmo 100% racional, tais como os crimes hediondos com que nos deparamos diariamente (homicídios, violações, etc.).
Para concluir, seria importante salientar que apesar de muitas das nossas atitudes não se espelharem em nada com a utilização da razão e da ponderação, também existem as que as comprovam. Portanto, podemos afirmar que o Homem é um animal que tem a possibilidade de refletir e de ser racional, embora nem sempre o faça.



Ana Rita Monteiro, 12ºA

Sem comentários:

Enviar um comentário