quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

A Mulher tem o Diabo no Corpo

   José Saramago afirma que “Se virmos a realidade, as mulheres são mais sólidas, mais objetivas, mais sensatas. Para nós, são opacas: olhamos para elas, mas não conseguimos entrar lá dentro. Estamos tão empapados de uma visão masculina, que não entendemos. Em contrapartida, para as mulheres nós somos transparentes. O que me preocupa é que, quando a mulher chega ao poder, perde isso tudo.” e ainda acrescenta Alexandre Dumas “A mulher é o anjo e o diabo num só corpo”. 

   De acordo com a religião católica, Adão e Eva seriam o suposto casal primordial criado por Deus, os primeiros seres a habitarem o Planeta, o homem criado do barro e a mulher, sua metade complementar, gerada de uma costela extraída dele. A partir desse momento, gera-se uma polémica sobre o facto de a mulher ter sido criada para um possível “pecado” do homem, sendo assim considerado que a mulher tem o diabo no corpo. Eva representaria o papel reservado à mulher, de auxiliar o homem, a quem completaria ao tornar-se uma única carne com ele. Mas, na verdade, Eva assume o papel principal ao ser seduzida pela serpente e comer o fruto proibido da árvore do conhecimento, o qual ela também oferece a Adão, e lhes proporciona a indiferença entre o bem e o mal, ou seja, é lhes oferecido o “pecado”, quando o ser ainda não detém o saber e a consequente necessidade de responder ajuizadamente pelos seus atos.
    É assim que a Humanidade herda o pecado original, supostamente cometido por Adão e Eva, comprovando que o mito de “A Mulher tem o Diabo no Corpo” faz corresponder com os argumentos apresentados, ou seja, a Mulher foi criada para servir como um pecado cometido pelo homem e como uma distração do correto.

Beatriz Coelho
        Nº4

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

A Proibição dos Instintos

Nós, seres humanos, somos capacitados de instintos que quando satisfeitos nos proporcionam felicidade. Instintos estes que variam desde o desejo de comer até ao desejo sexual. Por vezes, estes possuem limitações, como por exemplo a nível cultural.





Na maioria das sociedades, o incesto (atividade sexual entre membros da mesma família ou entre parentes que possuem relações de sangue) é proibido pela sua cultura. Este impedimento sexual é justificado pelo facto de haver grande possibilidade dos bebés fruto desta relação terem algum tipo de deficiência, devido a alterações genéticas causadas por  esta consanguinidade; consequentemente esta descendência terá menor qualidade de vida e menor sobrevida. Também a religião tem o seu papel neste aspeto, como o Cristianismo que é completamente contra este envolvimento.



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De uma forma geral, o incesto não é aceite a nível social por causa dos riscos médicos que acarreta, e também das questões culturais em que se baseia.

Inês Coelho

Experiências pessoais e personalidade

Um individuo ao longo do tempo em que convive em sociedade vai dar inicio a um conjunto de novas experiências que podem ser boas ou más.

Sem dúvida que a infância é a fase onde o ser Humano constrói grande parte da sua personalidade e, dessa forma, é uma das mais importantes na vida do Homem. Uma má experiência na infância pode causar um grande trauma no individuo podendo influenciar a forma como este se vai relacionar no meio social.

Uma das principais situações é a relação da criança com a família sendo que esta, quando é mais nova, partilha contacto maioritariamente com a sua família. Dessa forma, caso esta relação seja negativa e a criança passe por sentimentos como a rejeição, o abandono ou até superprotecção poderá encaminhar-se para problemas na maturidade.

Todos passamos por experiências de vida diferentes e por isso podemos afirmar que não existe ninguém igual a nós, pois todos possuímos traços de personalidades diferentes consoante as experiências às quais fomos sujeitos.



 Ana Vale  


O instinto humano e animal


Um instinto é um comportamento pré-determinado, um comportamento inato que permite a um ser humano ou animal a lidar com o seu ambiente.
Instintos são típicos do comportamento animal, sobretudo com relação a comportamentos que favorecem a sobrevivência da espécie (acasalamento, busca de alimento, construção de ninhos, fuga). Os comportamentos instintivos podem assumir formas muito complexas, com longas sequências de ações especializadas para determinados fins (por exemplo, a reprodução e a alimentação)

A caça é um instinto primitivo














É determinante para a conservação da raça humana a existência do instinto, pois ele nos motiva a agir quando necessário. Mas, certamente, o homem não deve mais, em sua etapa atual, se deixar dominar pelos instintos, do contrário ele se animaliza e pode cometer atos brutais.

Há várias espécies de instintos, mas basicamente a psicanálise, fundada por Sigmund Freud, determina dois instintos principais, em luta constante dentro de cada um de nós – Eros, na esfera da vida, e Thanatos, na da morte. Eles governam nossas tendências naturais para a construção e a destruição. É essencial que eles estejam em equilíbrio, para que tenhamos um desenvolvimento mental e emocional saudável.
  
O instinto de proteção do macaco


Francisco Facho